domingo, 2 de maio de 2010

ESTOU DE VOLTA...

Olá pessoal, depois de um ano bem conturbado, cheio de altos e baixos, estou ativa novamente.
Espero poder estar postando ao menos uma atividade, curiosidade e etc e tal, por semana.

Beijos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

LINHA DO EQUADOR


A linha do Equador ou paralelo do Equador é uma linha imaginária traçada horizontalmente, dividindo a Terra em duas partes, essa divisão tem origem no hemisfério norte (setentrional) e hemisfério sul (meridional). Essa linha imaginária possui uma circunferência de 40.075 quilômetros.

Em território brasileiro existe somente uma capital que é cortada pelo paralelo do Equador, essa é Macapá, localizada no Estado do Amapá.

A linha do Equador corta os oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, além dos territórios dos continentes da África, Ásia e América do Sul, dessa forma atravessa os seguintes países:

• São Tomé
• Gabão
• República Democrática do Congo.
• Uganda
• Quênia
• Somália
• Maldivas
• Indonésia
• Kiribati
• Equador
• Colômbia
• Brasil.

Em Quito, no Equador, anualmente milhares de turistas visitam o monumento chamado de “Metade do Mundo” que marca a passagem da linha do equador, muitos deles acreditam que estão com um pé no hemisfério sul e outro no hemisfério norte, no entanto, esse marco não está estabelecido no lugar correto, os turistas na verdade estão somente no hemisfério sul, pois o local certo se encontra a 300 metros ao norte desse monumento.

Essa constatação foi verificada por cientistas franceses que, por meio de instrumentos modernos como o GPS (Sistema de Posicionamento Global via Satélite), puderam descobrir tal equívoco, além disso, souberam que o lugar certo já havia sido desvendado pelos índios que chamavam o lugar de “caminho do sol”.

Os guias turísticos não transmitem essa informação, afim de não contrariar os turistas. Quando são questionados, mesmo sabendo da informação, dizem aos turistas que a mudança de local é devido ao deslocamento da Terra em relação à primeira marcação que ocorreu em de 1736 a 1742. A construção do monumento foi realizada em 1936.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Curiosidades - Geografia - Brasil Escola

sábado, 25 de julho de 2009

FAÇA SUA PRÓPRIA BÚSSOLA


A bússola é um instrumento usado há séculos para orientação.
Ela consiste basicamente em uma agulha que aponta sempre para o Norte.
Você mesmo pode construir uma bússola de baixa precisão.
Para isso, você vai precisar de um ímã (talvez tenha um na geladeira da sua casa), uma agulha, uma rolha de cortiça ou um pedaço de isopor, uma fita adesiva, uma faca e um vasilhame com água.


Instruções:

• Corte a rolha de cortiça ou o pedaço de isopor, deixando-o com cerca de um centímetro de altura, formando um disco.

• Depois, magnetize a agulha: passe uma de suas extremidades na parte lateral do ímã cerca de 20 vezes sempre no mesmo sentido, tomando o cuidado de não fazer movimentos de ida e volta.

• Usando a fita adesiva, fixe a agulha no disco e coloque-a sobre um vasilhame com água. Se estiver tudo certo, quando você mexer na agulha, ela deve voltar para a mesma posição, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.

Fonte: Maria Ramos

Regrinhas para resolver exercícios de fusos horários

1º Leia o enunciado da questão e identifique a cidade-origem (aquela que o exercício já apresenta a hora local) e a cidade-destino (aquela que o enunciado deseja que você descubra a hora certa). Veja o exemplo:

(UFJF) Em função dos fusos horários observados no território brasileiro, quando, na cidade de Recife (GMT: –3), forem 6h, quantas horas serão na cidade de Porto Velho (GMT: –4), não considerando o horário de verão?

cidade-origem: Recife-PE

cidade-destino: Porto Velho-RO


2º Em seguida, descubra a diferença de fusos entre essas duas localidades, aplicando a seguinte regra:

GMT + com GMT + ==> SUBTRAIA (menos)

GMT – com GMT – ==> SUBTRAIA (menos)

GMT + com GMT – ==> SOME (mais)

No exercício citado acima, temos:

GMT – com GMT –, portanto, subtraia:

4 – 3 = 1

A diferença entre Recife e Porto Velho é de apenas 1 fuso horário.


3º Depois de calculada a diferença de fusos, deve-se descobrir se o(s) fuso(s) horário(s) são adiantados ou atrasados em relação a cidade-origem.

Em direção ao leste ==> fusos adiantados (soma)

Em direção ao oeste ==> fusos atrasados (subtração)

W (oeste) ________________ (leste) E

– atrasados _________ adiantados +

No exercício citado acima, temos um deslocamento em direção ao oeste, portanto devemos subtrair 1 fuso horário à hora local da cidade-origem.

W (oeste) ... - 8, - 7, - 6, - 5, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2... E (leste)


4º No fim, deve-se somar ou subtrair o(s) fuso(s) à hora da cidade-origem, apresentada na questão.

6h (hora do Recife) – 1 (fuso horário) = 5h (hora de Porto Velho)


Exercício resolvido


O jogo “Brasil x Austrália” da Copa do Mundo da Alemanha será exibido aqui no Brasil (horário de Brasília: GMT: – 3) no dia 18 de junho às 13 horas. A que horas os jogadores entrarão em campo no horário alemão (GMT: + 1)?

localidade-origem: Brasil (GMT: – 3)

localidade-destino: Alemanha (GMT: + 1)

GMT – com GMT +, portanto, soma-se: 3 + 1= 4

Deslocamento em direção ao leste, portanto, soma-se:

W (oeste) ... - 5, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, + 1, + 2... E (leste)

13h (horário do Brasil) + 4h (fusos horários) = 17h (horário da Alemanha)


QUESTÕES ENVOLVENDO GRAUS

Simples: basta transformar os graus em GMT.

Para isso divida-o por 15º e se for W (oeste), o GMT será negativo (–), se for E (leste), o GMT será positivo (+).


Exercícios resolvidos


(FUVEST) A cidade de São Paulo está situada no fuso horário 45 graus oeste. Quando em São Paulo forem 13 horas, que horas serão numa cidade localizada no fuso 75 graus Leste?

Transformando graus em GMT:

São Paulo: 45ºW ÷ 15º = GMT –3

Outra cidade: 75ºE ÷ 15°= GMT +5

cidade-origem: São Paulo (GMT: –3)

cidade-destino: outra cidade (GMT: + 5)

GMT – com GMT +, portanto, soma-se: 3 + 5= 8

Deslocamento em direção ao leste, portanto, soma-se:

W (oeste) ... - 5, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, +1, + 2, +3, +4, +5, +6... E (leste)

13h (horário de São Paulo) + 8h (fusos horários) = 21h (horário da outra cidade)

(UEG 2005) Um avião decolou do aeroporto da cidade A (45°W) às 7 horas com destino à cidade B (120°W). O vôo tem duração de oito horas. Que horas serão na cidade B quando o avião pousar?

Transformando graus em GMT:

Cidade A: 45ºW ÷ 15º = GMT –3

Cidade B: 120ºW ÷ 15°= GMT –8

cidade-origem: A (GMT: –3)

cidade-destino: B (GMT: –8)

GMT – com GMT –, portanto, subtrai-se: 8 – 3 = 5

Deslocamento em direção ao oeste, portanto, subtrai-se:

W (oeste) ... - 9, - 8, - 7, - 6, - 5, - 4, - 3, - 2, - 1, 0, +1, + 2,... E (leste)

7h (horário da cidade A) – 5h (fusos horários) + 8h (duração do vôo) =

10h (horário da cidade B quando o avião aterrissar)

sábado, 20 de junho de 2009

OCEANOS E MARES

MARES - "PEDAÇOS" DOS OCEANOS

Vimos que os oceanos são as grandes massas líquidas da Terra.
Pedaços menores dessas massas, localizados próximos do litoral ou no interior dos continentes, são chamados mares. Podemos dizer, portanto, que mares são partes menores e menos profundas dos oceanos, que estão em contato direto com o continente.
Podemos encontrar vários tipos de mar, que recebem nomes diferentes das massas oceânicas a que pertencem e possuem características próprias:
- Mares abertos ou costeiros. Algumas vezes, partes do oceano que se estendem ao longo da costa recebem nomes especiais, como o mar da China e o mar do Japão - partes do oceano Pacífico, que banha esses dois países.
- Mares interiores ou mediterrâneos. São ma¬res que ficam "presos" entre os continentes e se co¬municam com os oceanos através de uma pequena passagem, chamada estreito. O mar Mediterrâneo é um exemplo de mar interior. Ele se comunica com o oceano Atlântico através do estreito de Gibraltar, localizado entre a costa da Espanha e a do Marrocos.
- Mares fechados. São mares isolados dentro do continente, sendo um pouco maiores do que um lago, como, por exemplo, o mar Cáspio e o mar de Arai, na Ásia central, e o mar Morto, no Oriente Médio.

Vamos abordar a seguir algumas características importantes das águas dos mares e oceanos.

TEMPERATURA

As águas dos oceanos são responsáveis pelo equilíbrio climático do planeta.
Elas absorvem o calor do Sol e o liberam vagarosamente para a atmosfera, influenciando o clima. A radiação do Sol aquece os oceanos e continentes. Ela não é igual em todos os lugares da Terra. É mais intensa na região equatorial e mais fraca nos pólos. Portanto, a temperatura das águas dos oceanos é mais alta no Equador do que nos pólos; maior na superfície do que em águas mais profundas e mais altas no verão do que no inverno.

RESSURGÊNCIA

O fenômeno da ressurgência ocorre quando águas profundas e frias dos oceanos vêm para a superfície. Essa troca pode ser provocada por ventos que afastam as águas quentes superficiais ou por movimentos semelhantes a um redemoinho que traz as águas frias para a superfície. As águas mais frias possibilitam a existência do fitoplâncton, comunidade de pequenos vegetais e animais que servem de alimento para peixes maiores, favorecendo a atividade pesqueira. A ressurgência acontece na costa atlântica da África, na costa do Peru e na costa oeste dos Estados Unidos. No Brasil, ocorre no litoral do Rio de Janeiro, nas proximidades de Cabo Frio, razão pela qual a cidade recebeu esse nome.

SALINIDADE

As águas do mar apresentam uma enorme quantidade de sais. Em média, se
evaporarmos litro de água do mar, obteremos 35 g de sais. Nas áreas mais quentes, a salinidade é mais elevada do que nas águas mais frias.

SALINIDADE MÉDIA: 35 g/l

COMPOSIÇÃO APROXIMADA DE 35 g DE SAL:
27 g- cloreto de sódio
4 g- cloreto de magnésio
4 g- outros sais

A DANÇA DAS ÁGUAS

As águas do mar estão em constante movimento, tanto no sentido horizontal como no sentido vertical. As ondas são movimentos horizontais causados pêlos ventos. Assumem características variadas, de acordo com o tamanho que atingem, podendo ser oscilatórias ou transladativas (vagas forçadas).
O marulho é um movimento oscilatório provocado pelo vento, que apenas "encrespa" a superfície da água. É o resultado de um movimento distante, mas que sempre se faz sentir, visto que o mar é uma única massa líquida. As ondas transladativas formam-se quando há deslocamento da massa líquida e "rebentação" (surf, em inglês).
De modo geral, as ondas fazem um movimento que as levam na direção dos litorais e das praias. Existem ondas gigantes, os chamados tsunamís, formados por maremotos causados por erupções vulcânicas submarinas ou por abalos sísmicos que ocorrem no fundo dos oceanos. São muito comuns no Pacífico e arrasam tudo o que encontram pela frente, destruindo, às vezes, cidades inteiras.

OS MOVIMENTOS VERTICAIS DAS ÁGUAS DO MAR

O movimento vertical (sobe e desce) das águas do mar é chamado maré.
As marés se completam, geralmente, em pouco mais de doze horas. O nível das águas se eleva ao longo de seis horas (fluxo ou enchente), até atingir uma altura que pode variar de 15 a 20 m: é a preamar ou maré alta. Depois de alguns minutos, as águas começam a descer (refluxo ou vazante), levando também seis horas para alcançar o nível mais baixo: é a baixa-mar ou maré baixa. O que pode explicar esse movimento é a atração que a Lua e o Sol exercem sobre os oceanos. A maior proximidade faz a influência da lua ser maior. Na lua cheia registram-se as marés mais altas, chamadas marés de sizígia ou de agitas vivas. Na lua nova, as marés são mais baixas e denominam-se marés de quadratura ou de águas mortas.

OS "RIOS" OCEÂNICOS

Nos oceanos existem verdadeiros "rios" que circulam à velocidade de 8 a 1O km por hora e cujas características os impedem de se misturar com as águas que os circundam.
São as correntes marítimas, que podem ser localizadas facilmente pelas diferenças de temperatura e cor que apresentam em relação ás águas que atravessam. A principal causa das correntes marítimas são os ventos (principalmente os alísios). São os ventos também que, junto com a rotação terrestre, determinam a direção das correntes. No hemisfério norte as desviam para a direita; e no hemisfério sul, para a esquerda. As correntes marítimas podem ser quentes ou frias. As correntes quentes formam-se nas proximidades do Equador (baixas latitudes) e as frias, nas latitudes mais altas (regiões polares). Temos ainda as correntes de profundidade e as correntes superficiais.

A IMPORTÂNCIA DAS CORRENTES

As correntes marítimas influenciam a navegação, facilitando ou dificultando a locomoção dos navios, conforme naveguem a favor ou contra uma corrente; influenciam a distribuição das formas de vida, vegetais e animais, na superfície terrestre e, principalmente, os climas.
A circulação geral das correntes pode levar as águas oceânicas das baixas latitudes até as regiões frias do sul e do norte da Terra; igualmente, as águas geladas das regiões polares são levadas para as re¬giões mais quentes pelas correntes que vêm do Ártico e da Antártida. Por isso, regiões com igual latitude apresentam climas diferentes. A corrente quente do Golfo (Gulf Stream) ameniza as temperaturas do Reino Unido e impede que os mares da Noruega se congelem. Por outro lado, a corrente fria do Labrador deixa muito mais frio o clima da costa oeste do Canadá e dos Estados Unidos. As correntes também influenciam as chuvas: a corrente fria de Humboldt, ao esfriar o ar, impede a evaporação das águas do Pacífico e, portanto, que caiam chuvas na faixa costeira, onde está uma das regiões mais secas do mundo — o deserto de Atacama no norte do Chile. O mesmo ocorre com a corrente de Benguela, uma das causas da formação do Kalahari, na África.

O GELO NO MAR

O gelo no mar tem procedências diferentes. Os icebergs se formam a partir do gelo continental (água doce). São grandes blocos que se soltam das geleiras dos continentes e passam a flutuar nos oceanos. Somente uma pequena fração do seu volume total fica emersa sobre as águas. Esse tipo de gelo representa um grave perigo para a navegação, tendo sido responsável pelo naufrágio do transatlântico Titanic, ocorrido em 15 de abril de1912, em sua viagem inaugural entre a Inglaterra e os Estados Unidos. Além dos icebergs, temos as banquisas. Essas são formadas pela própria água dos oceanos e mares, quando a temperatura cai para -2 "C ou -3 °C. Na formação das banquisas, apenas as águas superficiais se congelam; as águas mais profundas continuam no estado líquido. Quando a temperatura começa a subir, a banquisa se fragmenta, formando blocos de gelo - os floesbergs, que se derretem mais rapidamente que os icebergs.

Proposta de nova divisão do território brasileiro

Confira como ficaria o mapa do Brasil com 39 estados:



Caso o Congresso aprove os 18 projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o país passará a ter 39 estados (você prestou atenção? TRINTA E NOVE ESTADOS... Caramba!!!) e três territórios federais.
A estrutura atual é de 26 estados e o Distrito Federal.

Um dos estados previstos, o Maranhão do Sul, teria uma população estimada de 1,3 milhão de habitantes. Já o estado de Minas do Norte seria criado tirando um pedaço de Minas Gerais para agrupar 181 municípios do norte e dos vales do Jequitinhonha e Mucuri. A população estimada da área é de 2 milhões de pessoas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Evolução da população das regiões brasileiras nos últimos 50 anos



Nos últimos 50 anos, a população brasileira teve seu efetivo mais que duplicado (2,4 vezes), passando de pouco mais de 70 milhões em 1960, para cerca de 170 milhões segundo os dados do censo 2000.
Como pode se ver, ao longo da segunda metade do século XX, o contingente populacional brasileiro foi acrescido de aproximadamente 100milhões de pessoas, isto é, quase três vezes a população da Argentina.

Se em números absolutos a população sempre cresceu, a taxa média de crescimento anual vem apresentando significativa diminuição. Assim, segundo o censo de 1960 (que revelou as tendências demográficas da década anterior), o ritmo de crescimento da população brasileira naquela data era ligeiramente superior a 3,0%.
O censo de 2000 revelou que esta taxa caiu para quase a metade (1,6%).
A principal explicação para esta queda tem sido a redução do ritmo do crescimento vegetativo, causado principalmente pela expressiva queda das taxas de natalidade. Grande parte dessa situação é decorrência do intenso e rápido processo de urbanização pelo qual o país vem passando.

Quando analisamos o crescimento populacional sob a ótica das regiões político-administrativas que compõem o país, poderemos constatar uma série de fatos. Primeiramente, a população absoluta de todas as regiões apresentou um expressivo crescimento, embora o ritmo desse incremento tenha sido bastante diferenciado.
Por exemplo, as regiões Norte e Centro-Oeste tiveram no período, um ritmo de crescimento sempre superior a média brasileira, enquanto a Região Nordeste sempre foi aquela área do Brasil que apresentou os menores índices de incremento populacional.
Essa variação nos ritmos de crescimento é explicada fundamentalmente por dois aspectos: as diferenças na intensidade do crescimento vegetativo de cada região e as migrações internas.

Neste ponto, vale a pena chamar a atenção para outros dois aspectos da evolução demográfica das regiões. O primeiro deles é que, embora o crescimento vegetativo venha apresentando uma queda de ritmo em todas as unidades regionais, este decréscimo tem se verificado de forma diferente no tempo e no espaço.
Assim, nas regiões consideradas mais desenvolvidas (Sul e Sudeste), a diminuição aconteceu antes que no Norte e Nordeste, as duas áreas tidas como as menos desenvolvidas do país...

Um segundo aspecto é que o comportamento das migrações internas também mudou, especialmente no que diz respeito às origens e destinos dos deslocamentos. Entre as décadas de 1950/70, os mais expressivos fluxos populacionais verificavam-se entre as regiões (especialmente do Nordeste para as outras unidades regionais) e tinham fundamentalmente origem rural e destino urbano.
Da década de 1980 em diante, os mais expressivos deslocamentos internos da população passaram a ser mais intra-regionais e ter origem urbana (pequenas e médias cidades) e destino urbano (médias e grandes cidades).

Apesar de todas transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos 50 anos, praticamente não houve alteração no ranking das regiões mais e menos populosas do país. Aquelas com maior população absoluta atual, isto é, a Sudeste (72,3 milhões), a Nordeste (47,7 milhões) e a Sul (25,1 milhões) mantiveram-se, como em 1960, nas primeiras colocações.
A única modificação ocorreu na colocação das regiões Norte e Centro-Oeste que contam hoje, respectivamente, com 12,9 milhões e 11,6 milhões de habitantes.
Até o censo de 1980, o Centro-Oeste era mais populoso que o Norte, situação esta que se inverteu em 1991.
A explicação para o fato é principalmente de natureza político-administrativa: em 1988 foi criado o estado do Tocantins, desmembrado de Goiás, um estado do Centro-Oeste. O novo estado foi então incorporado à Região Norte que, com isso, passou a ter cerca de 900 mil pessoas a mais em seu efetivo populacional.

Uma evolução peculiar: o caso da Região Norte

A Região Norte que possuía cerca de 2,5 milhões de pessoas em 1960, teve seu efetivo aumentado cerca de 5 vezes, passando para quase 13 milhões em 2000. O ritmo de crescimento da população regional passou por dois momentos distintos. Entre as décadas de 1950 `e 1970, o ritmo foi crescente; nas décadas posteriores, esse ritmo diminuiu. Mesmo assim, desde os anos 70, a região tem sido aquela que apresenta os maiores ritmos de crescimento dentre todas as unidades regionais do país.

O aumento do efetivo demográfico da maior e menos populosa região do Brasil, é explicado por um conjunto de fatores onde se ressaltam as migrações internas. A criação da Zona Franca de Manaus, a implantação de projetos agrominerais, pecuários e florestais, a construção de rodovias de integração e a descoberta de ouro, atraíram expressivos contingentes de pessoas de outras regiões, a maioria delas proveniente do Nordeste, Sul e Sudeste.

De maneira geral, os migrantes nordestinos dirigiram-se especialmente para o Tocantins, as porções meridionais do Pará, o Amapá e Roraima. Muitos vieram atraídos pela descoberta de veios e garimpos de ouro. Outros, em busca de terras, estabeleceram-se como posseiros em terras devolutas ou de latifúndios improdutivos. Alguns, ainda, se empregaram em projetos minerais, florestais ou participaram da construção de estradas e usinas hidrelétricas.

Já os fluxos migratórios originários do Sul e do Sudeste foram atraídos pelos processos particulares de colonização. Implantados por empresas privadas, estes projetos ofereciam terras a preços baixos, especialmente em Rondônia. Assim, paranaenses, gaúchos, mineiros, dentre outros, estabeleceram-se como pequenos proprietários e, não só foram responsáveis pelo surgimento de novas áreas de agricultura comercial modernizada, como também pelo aparecimento e crescimento explosivo de novas cidades.

Todavia, o fluxo de imigrantes para a Região Norte na década de 1990, embora ainda expressivo, diminuiu sensivelmente. A migração originária do Sul e do Sudeste praticamente estancou. Rondônia, o maior pólo de recepção de migrantes na década de 70, foi substituído por Roraima na década seguinte. Este último estado, por sua vez, foi substituído pelo Amapá como o maior centro receptivo de migrantes na ultima década do século XX.

Por fim, um outro aspecto que vale destacar é o grande desequilíbrio demográfico existente entre os estados que compõem o Norte do país. Assim, o Pará concentra atualmente quase metade (47,9%) da população regional , seguido do Amazonas (21,7%). Portanto, apenas essas duas unidades federativas, das sete que compõem a região, concentram praticamente 70% de todo o efetivo da população regional.


Fonte: http:www.clubemundo.com.br

quinta-feira, 18 de junho de 2009

MAPAS E CAMINHOS


Disciplina: Geografia
Assunto: Mapa, atlas, pontos de referência

O livro “Mapas e Caminhos” (Nosso globo, nosso mundo), de Kate Petty e Jakki Wood, aborda os aspectos básicos da leitura e compreensão da linguagem e da representação cartográfica.
Os autores contam as aventuras de Bruno e seu cão Ralf na exploração do espaço onde vivem.
A história é dividida em doze tópicos que abordam a noção de espaço e formas de localização, traçando uma progressão espacial que vai do próximo ao distante.
O livro enfoca a importância do mapa como forma de comunicação e locomoção, a necessidade que temos de estabelecer pontos de referência, as características naturais do espaço, o uso de instrumentos de localização (como a bússola) e a exploração do atlas.
Cada um desses tópicos é colocado de forma simples e sintética, dando pistas de como o professor pode desenvolver e adaptar as ações em sala de aula.

- Confeccionar plantas baixas de diferentes locais que fazem parte do dia-a-dia do aluno, utilizando medidas não padronizadas, como passos, para estabelecer uma proporção de tamanho e de distância;
- confeccionar plantas usando medidas padronizadas – escala;
- imaginar-se em um balão para observar aspectos da natureza em determinado lugar – passando por rios, lagos, morros, praias. Representar em desenho como viram as paisagens, comparando-as com fotos aéreas selecionadas de revistas ou jornais;
- comentar com os alunos o caminho da casa para a escola, feito por Bruno, o personagem do livro (p. 14). Desafiá-los a traçar o caminho que cada um percorre da casa para a escola, utilizando uma legenda para identificar os pontos de referência;
- comparar representações próximas e distantes: fotos aéreas com o mapa da cidade, cidade/estado, estado/país, país/mundo, favorecendo a construção do conceito de inclusão espacial, ou seja, que a cidade está no estado que, por sua vez, está no país e este, no mundo. É importante que os alunos possam manipular o globo terrestre e vários tipos de mapa.Depois de trabalhar cada tópico do livro, o professor deve realizar uma síntese ou um pequeno relatório ilustrado com as produções dos alunos – plantas, trajetos, aspectos da natureza, entre outros, destacando:
· para que e como utilizar o mapa;
· a importância dos pontos de referência;
· como fazer um mapa ou representar um trajeto;
· a relação do tamanho do real e da representação do mapa (escala);
· como e por que compreender o espaço onde se vive.


Referência bibliográfica:PETTY, Kate & WOOD, Jakki. Mapas e Caminhos. São Paulo: Callis, 1994 (Coleção Viajando em um Balão).

Texto original: Vera Lúcia Moreira
Edição: Equipe EducaRede

domingo, 31 de maio de 2009

Orientação para o Estudo de seu Filho.

Grande parte do sucesso escolar de uma criança é decorrente da existência de hábitos de estudo definidos.
Para a formação destes hábitos é necessário que se implemente gradualmente comportamentos saudáveis, que pela repetição sistemática, passam a fazer parte do dia a dia do estudante.
Visualize as vantagens de orientar seus filhos desde cedo, para uma formação de bons hábitos e atitudes e colherá bons frutos, observando um crescimento intelectual e maior facilidade na sua aprendizagem. Veja abaixo algumas orientações básicas:
Estabeleça um horário de estudo,crie uma rotina semanal, onde seu filho realizará as suas tarefas.
Considere também as atividades extra-curriculares, como natação, inglês, etc...
Monte um calendário em que ele tenha tempo para tudo, principalmente para o estudo. Ajude seu filho a cumprir os horários.
Estudar sempre na mesma hora determinará a criação do hábito.
Sua atitude firme e serena o levará a perceber sua determinação e a importância deste momento.
Lembre-se: nada de exarcebações, não transforme esta situação em um campo de batalha, a hora de estudar não deve se tranformar em hora de sofrimento.
Estabeleça um local de estudo tranqüilo, onde não circulem pessoas, onde haja silêncio (sem TV ou rádio), que tenha uma escrivaninha que permita uma posição correta e que conte com uma iluminação adequada.
É importante que ele arrume o seu próprio local de estudo, deixando por perto tudo o que vai usar: régua, lápis, ...
A sua mesa deverá ter o mínimo de coisas em cima, só o estritamente necessário (sem brinquedos, roupas,...).
As lições devem ser feitas, preferencialmente,no mesmo dia em que foram passadas, assim evita-se o acúmulo de tarefas e, com a memória fresca, as explicações da professora ainda podem ser lembradas e o que foi passado no quadro ainda está visível na sua mente.
Se houver dúvidas na resolução, explique com suas próprias palavras.
Faça com que repita em voz alta para demonstrar que entendeu.
Se a dúvida persistir, comunique à professora através da agenda no dia seguinte.
Não permaneça à seu lado no momento em que estiver fazendo suas lições.
Na sala de aula isto não acontece e ele precisa aprender a trabalhar de forma mais independente possível.

Elogie sempre seu progresso!

Faça-o dormir cedo.
Estando bem descansado, ele estará mais propenso a receber e assimilar os novos conhecimentos do dia seguinte.

Procure sempre que necessário a Coordenadora Pedagógica de sua escola.
Não cultive dúvidas.

A leitura do livro Brasil:



Terra à Vista do autor Eduardo Bueno, teve como principal objetivo aprofundar o conhecimento sobre as raízes de nossa cultura, sobre nossas origens e a formação de nosso País. Essa obra relata como se deu o processo da vinda dos portugueses ao Brasil e procura abordar as diferentes visões sobre o mesmo acontecimento (visão lusitana e a visão indígena). É importante observarmos que em torno de um mesmo fato histórico podem existir versões diferentes, mas sobretudo é preciso analisar todo o contexto que o cerca.

O Brasil não foi descoberto, foi conquistado e não foi algo tão simples, foi um processso que não se limitou apenas a saída dos portugueses de Lisboa, mas que teve princípio com a expansão martítima lusitana há décadas atrás, na busca de novos domínios, novos mercados, sendo conquistado toda a costa oeste da África e também encontrado um novo caminho para as Índias, até então se chegar a América do Sul.

O livro conta a aventura que foi a expansão do Império Português, também o conhecimento geográfico e naval desse povo e que a chegada ao Brasil não foi simplesmente obra do acaso e que tinha muitos interesses por de trás da grande aventura de Pedro Álvares Cabral e suas naus.

P.S.: Para quem tiver interesse disponho da versão online do livro.